Olhe o quanto precisamos
de você
Não vire as costas para
mim,
Deixe o orgulho de lado,
Estenda sua mão, ajude
Busque ser mais solidário
Olhe o quanto eu preciso
O quanto você me deixa
Abandonado... Precisando
De um abraço, uma mão
amiga
Para poder me levantar,
Você tem tanto, mas um
pouco
Não quer compartilhar,
Olha para mim, pequeno frágil
Com meu corpo delicado
Desnutrido e magro.
Você tem tanto e não pode
Me da um pedaço de pão
Preferi me ver nas ruas a
Estender as mãos,
Revirar os lixos a
procura de migalhas.
E você só se preocupa
com que roupa
Deve sair, onde ir estourar
o cartão
De credito que possui.
Olha para mim, como o
seu luxo
O seu desprezo me deixa.
Você não se importa com
Seus semelhantes... Só
quer saber
Da sua casa na praia...
De suas joias caras...
Olha para mim... Veja o
quão eu sou semelhante
A ti... A única diferente
é que eu não tenho
Carros caros, roupas
luxuosas e mansões
Aonde eu ida possa
passar minhas férias...
Que férias... Que
bobagem a minha
Que mansão, que nada eu ainda,
Si quer não tenho casa.
Olhe para mim e pense...
Nas consequências que
sua ganância
Causa... Olhe para
mim...
E veja que não sou diferente
de ti
Mas sim a consequência
de suas ostentações
De seu luxo... O que
veste passa por minhas
Mãos, o que tem em sua
mesa, eu que plantei
Eu que colhi, mas enfim eu
estou
Aqui sem nada, sem pão,
sem casa...
Por que você não se
preocupa
Com nada, a não ser com você
E mais nada. Olhe para mim
Em cada esquina, em cada
praça.
Olhe para mim limpando
sua vidraça
E pense que você não é nada.
É apenas o fruto de uma injusta
Forma de se viver a vida
e mais nada.
Nei
Alves
09/06/2012
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